sábado, 24 de abril de 2010

Maria da Conceição Tavares

Eis, abaixo, um depoimento da economista Maria da Conceição Tavares, em entrevista ao sítio Carta Maior, sobre a sucessão presiencial de 2010.

“Serra não é um neoliberal; é bom que se diga e que não se confunda. Conheço ambos. A diferença entre Dilma e o Serra é que a visão da Dilma é mais consistente do ponto de vista histórico. Dilma escolheu o lado que pode apoiar um projeto de desenvolvimento para o Brasil no século XXI. E isso faz toda diferença. Entre o desenvolvimentismo de boca, do Serra, e o projeto ao qual Dilma pertence, eu não tenho dúvida de que lado fica a consistência histórica.Sim, Serra se opunha ao Malan no governo FHC. Mas Serra não se opôs às privatizações nem à política fiscal, concebida por gente da sua influência. Dilma é mais consistente. E não se trata apenas de superioridade no manejo econômico. Sua visão da economia tem uma contrapartida social coerente; e uma contrapartida de democracia consistente”.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

o que é que Beethoven tem??

  Acabei de assistir o filme "o solista", baseado no livro do jornalista Steve Lopez. O enredo é baseado em uma história real acontecida na cidade de Los Angeles envolvendo o próprio Steve. O jornalista andava atrás de uma história para sua coluna no jornal onde trabalhava, quando meio sem querer dá de cara com um sem-teto, Nathaniel Ayers, que tinha sido, em outros tempos, aluno da prestigiada escola de música Julliard, de Nova York. A relação entre os dois é tensa, pois Nathaniel não é só um homeless, mas também sofre de esquizofrenia. Apesar disso tudo Nathaniel continua apaixonado por música e em particular por Beethoven. Essa paixão deixa Lopez perplexo. Em dado momento ele chega a afirmar que nunca amou nada com tanta intensidade como o músico ama a música (sobretudo Beethoven).
  Aliás, vez em quando ocorre no cinema de algum personagem ser apaixonado pelo compositor alemão. lembro de "Laranja Mecânica", filme no qual o personagem principal, um sujeito completamente desajustado, que vive dando porrada e fazendo assaltos, chega em casa e põe pra tocar o compositor.  Recentemente teve o "A vida dos outros", no qual Beethoven também é reverenciado. Neste o personagem central é o Capitão Wiesler, chefe de um serviço de espionagem na Alemanha Oriental. Depois de muitas idas e vindas ele sofre uma tremenda modificação (que não vou contar aqui). Essa modificação não se dá exatamente por conta da música, mas esta, sem dúvida, tem um impacto muito forte na sua vida. E não é qualquer música: é Beethoven.
  Daí é o caso de se perguntar: "o que é que Beethoven tem?". Que emoções potentes sua música é capaz de provocar? Que combinação de força e delicadeza se revela em suas melodias?
 Pois bem, acabei de ver o filme e me deu uma vontade danada de ouvir Beethoven. Daí fui procurar algumas coisas disponíveis na rede. Encontrei, e compartilho aqui com os leitores, um link no qual a alma generosa colocou a disposição se não a obra completa, ao menos uma boa parte dela. Lá estão as sonatas para piano e para violoncelo; as sinfonias; os concertos e outras coisas mais. Enfim, quem quiser baixar é só acessar o link.

http://www.4shared.com/dir/2684057/1da65c7/sharing.html

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Tom Zé e um hino da incofidência no século XXI

Tom Zé e Jorge Mautner foram convidados para comporem (cada um o seu) um hino da inconfidência no século XXI. Pena que Raul Seixas não esteja mais vivo para que compusesse um também... já pensaram?
Bom, o resultado pode ser acessado pelo link abaixo.

www.oglobo.com.br/blogs/logo

domingo, 18 de abril de 2010

"Levante sua voz"

O vídeo abaixo trata da questão das comunicações no Brasil. Bato muito nessa tecla aqui no blog, porque acredito que ela é um ponto nevrálgico das relações de poder na contemporaneidade. Acredito que seja útil para que professores o utilizem em sala de aula, pois tem uma linguagem bem acessível.


Intervozes - Levante sua voz from Pedro Ekman on Vimeo.