quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

A classe C vai ao paraíso...

O título dessa postagem é uma paródia de um clássico do cinema italiano da década de 1960, se não me engano, chamado "a classe operária vai ao paraíso".  Era um tempo que ainda se acreditava de forma ortodoxa nas prédicas marxistas, e desta forma acreditava-se na função revolucionária do proletariado, atribuindo a ele a grande energia transformadora que nos levaria ao socialismo. Mas o artigo em questão trata do grande movimento de inclusão levado a cabo pelo governo Lula nos últimos anos, confrontado esse momento com outras passagens da história do Brasil.
 O articulista põe em evidência os números do crescimento atual e destaca o que está acontecendo no Nordeste brasileiro. Esses números ganharam para mim contornos ainda mais impressionantes com minha recente passagem por Pernambuco e Paraíba. Vi um país em ebulição. Estradas sendo construídas, refinarias de petróleo, o exército empenhado em obras enormes, escolas técnicas e etc. A diminuição da miséria é flagrante, e em conversas com pessoas humildes pude ouvir delas que as coisas estão de fato melhores. Quando se trata de apenas números a impressão tem uma dimensão, mas quando se vê tudo isso traduzido em vida real, os números ganham em densidade e nos emocioana.
 A cultura popular nordestina, e em particular no Recife, ganha proporções impressionantes. Torna-se opção de entretenimento de massa, empregabilidade e de afirmação identitária. É flagrante o orgulho das pessoas de lá. Maracatu, coco e frevo pra todo lado. E tudo isso acontecendo com apoio do poder público, que aliás, é sua obrigação.
 Enfim, leiam a matéria do professor da UFRJ Francisco Carlos Teixeira da Silva seguindo o link abaixo:

http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16389

Guernica em 3D

Quase todo mundo conhece o quadro Guernica, de Picasso. Trata-se de um painel pintado a
óleo com 782 x 351 cm, e apresentado em 1937 na Exposição Internacional de Paris. A tela, em preto e branco, representa o bombardeamento sofrido pela cidade espanhola de Guernica em 26 de Abril de 1937 por aviões alemães e atualmente está exposta no Centro Nacional de Arte, em Madrid.
O pintor, que morava em Paris na altura, soube do massacre pelos jornais e pintou as pessoas, animais e edifícios destruídos pela força aérea nazista tal como os viu na sua imaginação.
Agora uma artista nova-iorquina, Lena Gieseke, que domina as mais modernas técnicas de infografia digital, decidiu propor uma versão 3D da célebre obra e colocá-la na net sob a forma de um vídeo. O resultado é fascinante e permite-nos visualizar detalhes
que de outro modo nos passariam despercebidos. Esta técnica inovadora revela-se um instrumento poderoso para compreender melhor a forma de trabalhar do pintor e até o modo como funcionava a sua imaginação.