quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Gog na campanha da Dilma

GOG, o rapper dá o seu recado. Aliás, já há muito tempo que digo que aquela potência crítica e de contestação que outrora trasitava fartamente pela MPB, encontra-se agora alojada na galera do RAP. A MPB, com algumas exceções, esta mais procupada com outras coisas. Se tornou mais hedonista, não que antes não fosse, mas agora se esvaziou com relação ao social e suas lutas. Normal, em certa medida. Abaixo, Gog conclama a juventude a aderir à campanha da Dilma.


A história dos cosméticos.

Mais uma produção dos criadores do famoso The Story of Stuff, mostra que nossos xampus, protetores solares, bem como batons, etc. estão contaminados com produtos químicos que se acumulam em nosso corpo, nos envenenando, causando-nos várias doenças, desde infertilidade até câncer. O filme nos chama para exigirmos dos governos produtos com mais qualidade.

The Story of Cosmetics (Português) from Guilherme Machado on Vimeo.

Se há um Ex-Gabeira, há também uma Ex-Marina

Creio que parte da classe média bem intencionada tenha caído num tipo de esparrela que via de regra cai como uma luva para ela, qual  seja, a de se sentir em paz com sua consciência optando por um projeto que inspira “pureza” e uma prática política limpa e isenta de maldades, típicas das práticas polítcas comuns. Isso não existe!! E é muito claro que as alianças do PV da Marina está muito bem articulado com o PSDB aqui no Rio de Janeiro e em outros lugares. De certa forma a campanha de Marina despolitiza a política quando aponta para uma situação irreal e salvacionista. Outro grupo político que fez essa opção foi o PSOL, e aí temos que bater palmas para ele pelo fato desse grupo ter sido coerente com suas ideias: criticou Lula pelas alianças, mas não se aliou com setores na nova direita para com isso atingir dividendos eleitorais, como faz o PV e o PPS. 
  Outra coisa: Alguém explica o índice de rejeição da candidata Marina em todas as pesquisas eleitorais? Eu arrisco: as teses defendidas em sua campanha apontam para um ecologismo de direita. Se não vejamos: quais das três principais candidaturas se identificam mais com o MST (tem uma entrevista muito boa do Stédile no Jornal Brasil de Fato sobre isso), por exemplo: é a candidatura da Dilma (já notaram como Marina não fala no movimento?). Ela também não fala nos tais índices de produtividade da terra. Infelizmente tenho que reconhecer que a tese do “ex-gabeira”, aqui no Rio, se aplica a Marina, ou seja: a candidata do PV é uma ex-Marina. 
  E para fechar: Por que Marina Silva faz tanto eco (sem trocadilhos) às denúncias de quebra de sigilo fiscal da filha de Serra, e não se manifesta sobrea a monumental quebra de sigilo bancário promovida, em 2001, pela empresa Decidir.com, das sócias Verônica Serra (filha de José Serra, candidato do PSDB à Presidência da República) e Verônica Dantas (irmã de Daniel Dantas, banqueiro condenado por subornar um delegado federal)???? Por que esse silêncio obsequioso à grande imprensa com relação a matéria da Carta Capital sobre o assunto? Será que isso faz parte do acordo tácito da candidata com a grande imprensa? Para refletir…

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

cymatic

Há anos atrás um amigo me falou sobre um fenômeno acústico chamado cimática, em inglês cymatic. ele estava muito interessado no assunto, e pensava mesmo numa pesquisa mais aprofundada. A questão é a seguinte: os padrões vibratórios de uma frequência quando inserida em um determinado meio, faz com que os materias envolvidos tendam a se agrupar de uma forma organizada produzindo com isso formas geométricas muito bonitas. Na verdade nem toda frequência produz esse efeito, mas muitas produzem figuras simétricas como mandalas ou yantras. Se as frequências têm essa capacidade de interferir na matéria, elas também poderiam interferir na nossa própria matéria corporal. Enfim, dá pra viajar pensando em múltiplos usos, tais como: saúde, educação, psicologia e etc. Vejam abaixo o vídeo de uma experiência.


terça-feira, 14 de setembro de 2010

Pelo 2º ano, Brasil lidera ranking de combate à fome

  Eis aqui uma matéria veiculada pela BBC Brasil que dá conta de um ranking elaborado pela ONG ActionAid, que mede os esforços dos países para superarem o flagelo da fome. Pelo segundo ano consecutivo o Brasil ficou em primeiro lugar. São episódios como estes que nos leva a concordar como o presidente do IPEA Márcio Pochmann que algum tempo atrás afirmou que a continuar os programas de transferência de renda levados a cabo pelo governo Lula, em vinte anos poderemos nos considerar um país justo. Ainda com problemas, é claro, mas já em um patamar mais civilizado. Segue a matéria.

Em tempo: algumas pessoas, poucas é verdade, insistem que esses programas não passam de meras esmolas. Será???

Pelo 2º ano, Brasil lidera ranking de combate à fome



O Brasil lidera, pelo segundo ano consecutivo, um ranking da ONG ActionAid que mede o progresso de países em desenvolvimento na luta contra a pobreza.

O novo ranking foi divulgado nesta terça-feira no relatório Who’s Really Fighting Hunger? (Quem realmente está combatendo a pobreza?), em que a ONG analisa os esforços em 28 países para combater o problema.
A ONG considerou o desempenho dos países em categorias como presença de fome, apoio à agricultura em pequenas propriedades e proteção social.

O Brasil é seguido por China e Vietnã. Em último na lista está a República Democrática do Congo.

Pequenas propriedades

Como em 2009, a ActionAid elogia as políticas sociais adotadas pelo governo federal para reduzir a fome no país, destacando os efeitos benéficos de programas como o Bolsa Família e o Fome Zero.

Entretanto, o relatório destaca o pequeno avanço do Brasil, em relação aos demais países emergentes estudados, na adoção de políticas de incentivo à agricultura em pequenas propriedades.

Nesse quesito, o documento coloca o Brasil na 26ª posição entre os 28 analisados, à frente apenas da República Democrática do Congo (27º colocado) e de Guatemala (28º).

“O governo (brasileiro) começou a investir muito mais na agricultura em pequenas propriedades. Entretanto, ainda há um longo caminho para acabar com a fome e reagir às imensas desigualdades históricas que existem entre os pequenos e grandes produtores”, diz o relatório.

“O Brasil tem tido a tendência de concentrar seu investimento em agrobusiness, o que contribuiu para a concentração de terras nas mãos de um pequeno número de pessoas.”

“O governo brasileiro (...) precisa evitar a promoção de biocombustíveis às custas da segurança alimentar, pois a expansão dos biocombustíveis está elevando o preço da terra e transformando plantações em combustível”, diz o texto.

Prejuízo

O relatório da ActionAid também destaca que a fome causa um prejuízo anual de US$ 450 bilhões para os países mais pobres.

Segundo a ONG, dos 28 países emergentes analisados no relatório, apenas oito estão a caminho de conseguir cumprir, no prazo previsto, as metas de desenvolvimento do Milênio da ONU para a redução da fome. As metas preveem que, em relação aos níveis de 1990, os países diminuam pela metade o número de pessoas subnutridas e de crianças que estão abaixo do peso ideal até 2015.

“Lutar contra a fome agora vai custar dez vezes menos do que ignorar o problema. (Por causa da forme), todos os anos, a redução da produtividade dos trabalhadores, os problemas de saúde e a oportunidade perdida de buscar educação resultam num custo de bilhões para os países pobres”, disse a presidente da ActionAid, Joanna Kerr.