sábado, 27 de março de 2010

Marina Silva e o criacionismo

A candidata Marina Silva tem uma história de vida muito bonita, mas, é bom que se diga, não é só isso que credencia um candidato a assumir um cargo eletivo. Mais ainda quando esse cargo é o de presidente da república. A ex-ministra tem se esforçado para se mostrar como opção viável ao PT e ao PSDB, mas parece que seu caminho tem sido o de caminhar mais e mais para a direita do espectro partidário. Recentemente ela recebeu a adesão de Eduardo Gianetti, economista muito identificado com o PSDB, e consta em seus discursos (ou de seus colaboradores)expressões tais como "enxugar o estado", e outras tão ao gosto dos chamados "neo-liberais". Recentemente até, suas propostas foi chamada de "liberalismo sustentável". Enfim... ela tenta se livrar dessa imagem, como também tenta se livrar da imagem de criacionista. Mas vejam esse video feito em um congresso criacionista no qual Marina esclarece sua posição no debate. Ela chega a dizer que a ciência deveria dar a mesma acolhida às teses criacionistas, que os religiosos dão ao discurso científico.

sexta-feira, 26 de março de 2010

O pirulito da ciência ao vivo - DVD de Tom Zé

Segue abaixo um pequeno trecho de um documentário sobre Tom Zé. Como sempre, é muito interessante ver e ouvir esse velho baiano.

A greve dos professores em São Paulo.

Os professores “amam” Gilberto Dimenstein

 Por Altamiro Borges

 



Numa das principais faixas da passeata dos professores de São Paulo, que mobilizou mais de 60 mil grevistas e virou “não-notícia” na mídia demotucana, foi possível ler: “Greve é cidadania. Dimenstein, vá pentear macaco”. Ela é assinada pela subsede da Apeoesp de Cotia e expressa o grau de revolta da categoria contra Gilberto Dimenstein, o paparicado colunista da FSP (Folha Serra Presidente), que vive desqualificando os docentes e os seus movimentos reivindicatórios.

Em recente artigo, ele babou: “Greve contra os pobres”. Ele elogia os programas de meritocracia do governo tucano e afirma, na maior caradura, que “não vou discutir aqui o pedido de aumento salarial” da categoria. Ele tenta jogar a sociedade contra os professores, mas se recusa a falar dos péssimos salários, das condições precárias das escolas e do péssimo nível de ensino, todos entre os piores do país. O artigo foi a gota d’água. Dimenstein até que poderia pintar num protesto dos grevistas para explicar suas “brilhantes” teorias sobre educação, difundidas na sua sinistra ONG.

Cobertura asquerosa da mídia

A revolta dos grevistas não se limita à figura patética do colunista da Folha, que é muito próximo do tucano Serra e do demo Kassab. Ela se estende a toda mídia privada. O Estadão, por exemplo, publicou opinião raivosa contra a categoria. “A greve do professorado paulista não passa de encenação”, atacou o editorial intitulado “greve política”. Já as redes de televisão não exibem as gigantescas mobilizações da categoria e quando tratam da paralisação, iniciada em 8 de março, é para insinuar que ela “congestiona o trânsito e atrapalha a vida do paulistano”.

Num dos piores exemplos da manipulação “jornalística”, a mídia tratou como verdade a nota da Secretaria de Educação que afirmou que a greve teria “apenas 1% de adesão”. Para justificar a farta publicidade do governo estadual, ela decretou o fracasso do movimento. Ela nem sequer se deu ao trabalho de ir às escolas para conferir a falsa declaração, que logo foi desmentida pelos protestos que reúnem mais de 50 mil grevistas. Além de abalar a imagem do tucano Serra, a poderosa greve dos professores serve para desmascarar, de vez, a mídia venal e seus colunistas de aluguel.

quinta-feira, 25 de março de 2010

origem das representações numéricas


Muita gente já ouviu falar disso, mas para quem não sabe segue a informação: o quadro acima mostra como originalmente os algarismos arábicos tinham em suas representações gráficas a quantidade de ângulos relativa a quantidade indicada. ou seja, o desenho do número 1 possui um ângulo; o 2, dois ângulos e assim por diante. Interessante, não?

Cuba

De vez em quando a fúria da mídia internacional volta-se contra o regime cubano, e pautada por essa visão, a mídia nacional faz eco e pratica o péssimo jornalismo que bem conhecemos. Como sempre, eles não dão às partes envolvidas direitos iguais de manifestação e praticam o mais baixo maniqueísmo. A mais recente investida se refere às manifestações das "damas de blanco". A manifetação é mostrada como um legítimo movimento de massa que questiona o governo cubano. O que não é mostrado pela mídia é a espontânea resposta popular, que acusa, inclusive, as "damas" de mercenárias. O que acontece é que essas mulheres de branco protestam pela liberdade de seus maridos, sendo que alguns deles, como é o caso de Guilherme Fariñas, está preso por ter praticado atos criminosos.
Cuba, como qualquer país, pode e dever ser objeto de crítica. O que é inadimissível é aceitar como fato as distorções criadas pela mídia. Coloco abaixo um link para um belo artigo de Breno Altman, do sítio Opera Mundi, no qual o autor nos lembra de como a imprensa nacional e internacional tão furiosa contra Cuba, silencia frente aos presos por consciência e a tortura oficial em Israel.

http://www.operamundi.com.br/opiniao_ver.php?idConteudo=1073