quinta-feira, 25 de março de 2010

Cuba

De vez em quando a fúria da mídia internacional volta-se contra o regime cubano, e pautada por essa visão, a mídia nacional faz eco e pratica o péssimo jornalismo que bem conhecemos. Como sempre, eles não dão às partes envolvidas direitos iguais de manifestação e praticam o mais baixo maniqueísmo. A mais recente investida se refere às manifestações das "damas de blanco". A manifetação é mostrada como um legítimo movimento de massa que questiona o governo cubano. O que não é mostrado pela mídia é a espontânea resposta popular, que acusa, inclusive, as "damas" de mercenárias. O que acontece é que essas mulheres de branco protestam pela liberdade de seus maridos, sendo que alguns deles, como é o caso de Guilherme Fariñas, está preso por ter praticado atos criminosos.
Cuba, como qualquer país, pode e dever ser objeto de crítica. O que é inadimissível é aceitar como fato as distorções criadas pela mídia. Coloco abaixo um link para um belo artigo de Breno Altman, do sítio Opera Mundi, no qual o autor nos lembra de como a imprensa nacional e internacional tão furiosa contra Cuba, silencia frente aos presos por consciência e a tortura oficial em Israel.

http://www.operamundi.com.br/opiniao_ver.php?idConteudo=1073


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