sábado, 29 de outubro de 2011

William Waack: entre o amor platônico e a relação carnal





                                                           
   Quanta ingenuidade a minha. O que pensava ser amor platônico entre o jornalista William Waack e os EUA trata-se na verdade de relações carnais de primeiro grau. Não pode ser outra a constatação após as revelações do Wikileaks. Quem acompanha o jornal da noite da Globo e tem um pouco de massa cinzenta já percebeu de longa data a subalternidade do jornalista global, quando o assunto é os Estados Unidos. Mas o que se configura agora é gravíssimo. Trata-se de um funcionário, que deve até ter carteira assinada. Ou ele faz tudo isso por simples "patriotismo"??
 Curioso também é o fato de que os grandes meios tentaram ocultar esse fato. Que eu saiba só o JB online divulgou. Não vi a indignação do Jabour; nem o bordão "isso é uma vergonha" do Bóris Casoy, ou qualquer coisa parecida. Talvez seja isso que eles chamam de liberdade de imprensa. Isso é um escândalo e deve ser repudiado por todos aqueles que acreditam na possibilidade da autonomia dos povos. Todos sabem o papel que os Estados Unidos têm no cenário internacional. No financiamento de golpes, sequestros e outros crimes, tais como a utilização de sua máquina de guerra (quando a ação dos informantes não possibilita uma ação de domínio mais "suave") para o desenvolvimento de suas corporações. Quem tiver dúvida sobre isso leia o livro de Naomi Klein (entre tantos outros) "A doutrina do choque: a ascensão do capitalismo de desastre".
 O envolvimento de um jornalista da importância de Waack, por um lado, e o silêncio quase absoluto da grande mídia por outro, deve nos servir de alerta para que reflitamos sobre o que essa mídia pensa sobre democracia.

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