A se confirmar que o video abaixo traz a voz do âncora Boris Casoy fazendo comentários esdrúxulos sobre as mensagens de final de ano feitas por dois garis, estaremos assisitindo mais uma (digo mais uma lembrando do Ricúpero) demonstração cabal de como pensam nossas elites. Claro que vão botar panos quentes, claro que vão dizer que era só uma brincadeirinha, mas é claro também que não vai colar. E olha que esse tipo de reveleção ainda deve ser pouco, para o que diz esse pessoal quando está entre os seus pares. Isso explica, em parte, o ódio ao presidente Lula. É o desprezo que eles sentem pelo povo, é a síndrome da casa grande que os atormenta. São todos uns "Sinhozinhos" com saudade dos tempos de mandonismo. É uma elite que se diverte jogando ovos em trabalhadores, espancando domésticas, queimando índios e etc.
Só mais uma coisa pode ser dita: ISSO É UMA VERGONHA!!!!!!!
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Funk carioca: Meta-refrão, microtonal e polissemiótico
Nestes dois vídeos abaixo, você vai ver as explicações do Tom Zé sobre o fenômeno chamado Funk carioca. Tanto para os detratores quanto para os apologistas do gênero musical, é uma oportunidade e tanto de reflexão, que o compositor baiano nos possibilita. Vejam:
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ROUBANDO GALINHAS
ROUBANDO GALINHAS
Pegaram o cara em flagrante roubando galinhas de um galinheiro e levaram para a delegacia.
Que vida mansa, heim, vagabundo? Roubando galinha para ter o que comer sem precisar trabalhar. Vai para a cadeia!
- Não era para mim não. Era para vender.
- Pior. Venda de artigo roubado. Concorrência desleal com o comércio estabelecido. Sem-vergonha!
- Mas eu vendia mais caro.
- Mais caro?
- Espalhei o boato que as galinhas do galinheiro eram bichadas e as minhas não. É que as do galinheiro botavam ovos brancos, enquanto as minhas botavam ovos marrons.
- Mas eram as mesmas galinhas, safado!
- Os ovos das minhas eu pintava.
- Que grande pilantra... Mas já havia um certo respeito no tom do delegado.
- Ainda bem que tu vai preso .. Se o dono do galinheiro te pega...
- Já me pegou. Fiz um acerto com ele. Me comprometi a não espalhar mais boato sobre as galinhas dele, e ele se comprometeu a aumentar os preços dos produtos dele para ficarem iguais aos meus. Convidamos outros donos de galinheiro a entrar no nosso esquema. Formamos um oligopólio. Ou, no caso, um ovigopólio.
- E o que você faz com o lucro do seu negócio?
- Especulo com dólar. Invisto alguma coisa no tráfico de drogas. Comprei alguns deputados. Dois ou três ministros.
Consegui a exclusividade no suprimento de galinhas e ovos para programas de alimentação do governo e superfaturo os preços. O delegado mandou pedir um cafezinho para o preso e perguntou se a cadeira estava confortável, se ele não queria uma almofada.
Depois perguntou:
- Doutor, não me leve a mal, mas com tudo isso, o senhor não está milionário?
- Trilionário. Sem contar o que eu sonego de Imposto de Renda e o que tenho depositado ilegalmente no exterior.
- E, com tudo isso, o senhor continua roubando galinhas?
- Às vezes. Sabe como é.
- Não sei não, Excelência. Me explique.
- É que, em todas essas minhas atividades, eu sinto falta de uma coisa. O risco, entende? Daquela sensação de perigo, de estar fazendo uma coisa proibida, da iminência do castigo. Só roubando galinhas eu me sinto realmente um ladrão, e isso é excitante.Como agora. Fui preso, finalmente vou para a cadeia. É uma experiência nova.
- O que é isso, Excelência? O senhor não vai ser preso não.
- Mas fui pego em flagrante pulando a cerca do galinheiro!
- Sim. Mas primário, e com esses antecedentes...
(Luís Fernando Veríssimo)
Pegaram o cara em flagrante roubando galinhas de um galinheiro e levaram para a delegacia.
Que vida mansa, heim, vagabundo? Roubando galinha para ter o que comer sem precisar trabalhar. Vai para a cadeia!
- Não era para mim não. Era para vender.
- Pior. Venda de artigo roubado. Concorrência desleal com o comércio estabelecido. Sem-vergonha!
- Mas eu vendia mais caro.
- Mais caro?
- Espalhei o boato que as galinhas do galinheiro eram bichadas e as minhas não. É que as do galinheiro botavam ovos brancos, enquanto as minhas botavam ovos marrons.
- Mas eram as mesmas galinhas, safado!
- Os ovos das minhas eu pintava.
- Que grande pilantra... Mas já havia um certo respeito no tom do delegado.
- Ainda bem que tu vai preso .. Se o dono do galinheiro te pega...
- Já me pegou. Fiz um acerto com ele. Me comprometi a não espalhar mais boato sobre as galinhas dele, e ele se comprometeu a aumentar os preços dos produtos dele para ficarem iguais aos meus. Convidamos outros donos de galinheiro a entrar no nosso esquema. Formamos um oligopólio. Ou, no caso, um ovigopólio.
- E o que você faz com o lucro do seu negócio?
- Especulo com dólar. Invisto alguma coisa no tráfico de drogas. Comprei alguns deputados. Dois ou três ministros.
Consegui a exclusividade no suprimento de galinhas e ovos para programas de alimentação do governo e superfaturo os preços. O delegado mandou pedir um cafezinho para o preso e perguntou se a cadeira estava confortável, se ele não queria uma almofada.
Depois perguntou:
- Doutor, não me leve a mal, mas com tudo isso, o senhor não está milionário?
- Trilionário. Sem contar o que eu sonego de Imposto de Renda e o que tenho depositado ilegalmente no exterior.
- E, com tudo isso, o senhor continua roubando galinhas?
- Às vezes. Sabe como é.
- Não sei não, Excelência. Me explique.
- É que, em todas essas minhas atividades, eu sinto falta de uma coisa. O risco, entende? Daquela sensação de perigo, de estar fazendo uma coisa proibida, da iminência do castigo. Só roubando galinhas eu me sinto realmente um ladrão, e isso é excitante.Como agora. Fui preso, finalmente vou para a cadeia. É uma experiência nova.
- O que é isso, Excelência? O senhor não vai ser preso não.
- Mas fui pego em flagrante pulando a cerca do galinheiro!
- Sim. Mas primário, e com esses antecedentes...
(Luís Fernando Veríssimo)
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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Edvaldo Santana ou: a voz rouca das ruas
Edvaldo Santana ou: A voz rouca das ruas
Para quem não conhece, Edvaldo Santana é um militante e ao mesmo tempo legítimo herdeiro da boa e velha MPB. Não obstante sua já longa trajetória (já lançou cinco cd’s) e algumas inserções na mídia, ele ainda continua desconhecido do grande público brasileiro. Sua música vai do blues ao baião passando por baladas, boleros, salsas, sambas e outras levadas. Seus parceiros também não são poucos, e entre tantos se destacam: Tom Zé, Arnaldo Antunes, Paulo Leminski, Haroldo de Campos, Itamar Assunção e outros mais.

Em sua obra há muitas canções que merecem destaque, mas como o espaço aqui é pequeno, vou destacar uma canção do seu primeiro cd “Lobo solitário” de 1993. A canção chama-se “A Rússia pegou fogo na Sapucaí”, e tem uma proposta caleidoscópica. Ela trata do cenário cultural e político da década de 1990, e toda aquela sensação – que já foi chamada de pós-moderna – de que tudo perdeu o sentido, que os acontecimentos se dão vertiginosamente e tudo mais. A canção é um blues daqueles bem tradicionais e o refrão diz: “Beats, Woodstock, Coréia, Vietnã / duas bombas atômicas no Japão / luzes na ribalta / Bush em cena com Sadam / a morte é o kitsch do verão / punks foram hippies / agora são titãs / a Rússia pegou fogo na Sapucaí / pra não dizer de flores / me alegra ser xamã / a gente só queria ser feliz”.
A letra dessa canção é uma verdadeira síntese da década de 1990, falando das angústias e expectativas daqueles tempos neo-liberais. Mas conversando com o autor eu lhe perguntei sobre essa imagem da Rússia pegando fogo na Sapucaí. De onde ele tinha tirado aquilo? Entre risos, ele me respondeu que foi num certo carnaval carioca do início da década de 1990, em que ele estava assistindo a transmissão pela TV, e viu um carro alegórico, cujo tema era a Rússia, ser tomado por um incêndio. Que sacada, hein! E é bom lembrar que essa cena se deu logo em seguida do fim do chamado socialismo real na antiga U.R.S.S. Isso é o que podemos chamar de uma verdadeira alegoria.

Edvaldo Santana é um guerrilheiro da MPB, e apesar da grande mídia não lhe dar bola, ele vai pacientemente compondo sua obra, apontando suas armas – o violão e a voz – para os que promovem as indigências de nosso tempo. E como ele mesmo diz “maluco beleza não se dá por vencido”.
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terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Flagrante na agência bancária ou: o racismo nosso de cada dia.
Muito se tem discutido no Brasil sobre raça e racismo, em função de novos dispositivos legais que vêm sendo levados a cabo pelo governo brasileiro. Um certo argumento, que considero reacionário - apesar de algumas pessoas que não são reacionáiras usá-lo -, é o de que se o conceito de raça ruiu, então não faz mais sentido utilizá-lo para elaborar políticas compensatórias ou de reparação. Mas o que tenho repetido é que se o conceito de raça está efetivamente superado, os seus efeitos não estão. E que efeitos são esses? O racismo, ora! Um conceito, como queria Foucault, produz efeitos. Aliás, é para isso, em boa medida, que eles são criados.
Só um desavisado não sabe que o conceito de raça surge no século XIX justamente para justificar o processo de colonização, ou neo-colonização, que os países europeus estavam empreendendo na Ásia e na África, principalmente. É verdade, por outro lado, que o racismo não precisou esperar o surgimento do conceito de raça para acontecer. O racismo antecede o conceito de raça. Mas, sem dúvida, uma definição de raça amparada "cientificamente" colocava as coisas em outro patamar. Era como se não houvesse mais dúvida da superioridade branca-européia-ocidental sobre o resto do mundo.
O vídeo abaixo demonstra um pouco os "efeitos" do conceito de raça, em uma ocorrência prosaica do nosso cotidiano.
Só um desavisado não sabe que o conceito de raça surge no século XIX justamente para justificar o processo de colonização, ou neo-colonização, que os países europeus estavam empreendendo na Ásia e na África, principalmente. É verdade, por outro lado, que o racismo não precisou esperar o surgimento do conceito de raça para acontecer. O racismo antecede o conceito de raça. Mas, sem dúvida, uma definição de raça amparada "cientificamente" colocava as coisas em outro patamar. Era como se não houvesse mais dúvida da superioridade branca-européia-ocidental sobre o resto do mundo.
O vídeo abaixo demonstra um pouco os "efeitos" do conceito de raça, em uma ocorrência prosaica do nosso cotidiano.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
O homem do ano
Jornal Le Monde elege Lula como o "Homem do Ano"
A publicação francesa apontou o presidente brasileiro como o responsável pelo renascimento do Brasil como um gigante na cena mundial. O jornal espanhol El Pais também escolheu Lula como a "Personalidade do Ano", destacando que ele passará à história pela ambição realizada de tornar o Brasil um país desenvolvido. Para o Le Monde, o presidente soube ser um democrata, lutando contra a pobreza sem ignorar os motores de um crescimento mais respeitoso dos equilíbros naturais. "A consagração de Lula acompanha a renovação do Brasil", resume o jornal.
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domingo, 27 de dezembro de 2009
Vejam que história interessante e acreditem se quiser
John Corcoran é o que podemos considerar um fenômeno! Mesmo sem saber ler, escrever ou mesmo soletrar, ele conseguiu se formar em uma universidade da Califórnia e dar aula - dar aula!!! - por 17 anos em outra. O americano só foi alfabetizado aos 48 anos.
"Mas como isso foi possível, caro blogueiro?", você está se perguntando, não? Vamos à explicação que o próprio deu à emissora 10News, de San Diego: quando era aluno de escola primária, John começou a apresentar problemas de aprendizado.
O menino contou com a conivência dos pais e dos professores, que o passavam de ano. "Quando eu tinha 8 anos, eu rezava na hora de dormir 'Deus, por favor, amanhã, quando for a minha vez de ler em sala, faça-me ler'". Mas o milagre não acontecia. O milagre da leitura, porque o da aprovação sempre aparecia ao fim do ano letivo. Por causa de problemas psicológicos e comportamentais, o pequeno Johnnie tinha suas deficiências acobertadas e sempre avançava.
John também contribuiu, aprendendo a disfarçar sua condição iletrada. Arrumava problemas em sala de aula e passava boa parte do tempo no escritório do diretor. Em 1956, ele recebeu o diploma da Palo Verde High School, em Blythe.
E John chegou à universidade, em El Paso. Lá aprimorou suas técnicas para burlar o sistema. Ele roubava provas e convencia colegas a completar suas tarefas. Trapaceiro virou o sobrenome de John.
"Eu não podia ler palavras, mas podia ler o sistema e as pessoas", disse.
Em 1961, John se tornou bacharel em educação. Educação!!!!! Mesmo analfabeto...
"A prefeitura de El Paso dava a quase todos os graduados um emprego", explica John.
Durante 17 anos, mesmo sem juntar lé com cré, o americano deu aulas em uma escola secundária de Oceanside.
A tática de John: ele desenvolveu um técnica de ensino baseada nos recursos oral e visual. Um gênio, não?
"Não havia uma palavra escrita por mim em sala de aula. Eu sempre tinha dois ou três professores assistentes para escrever no quadro e ler o boletim", conta.
Em um determinado momento, a farsa ficou insuportável e John pediu licença da escola, Ele se trancou com uma tutora voluntária, de 65 anos. Depois de um ano, já sabia ler. Pelo menos tanto quanto os seus alunos.
O americano já escreveu dois livros e criou a Fundação John Corcoran, que ajuda analfabetos a terem uma melhor oportunidade na sociedade.
"Mas como isso foi possível, caro blogueiro?", você está se perguntando, não? Vamos à explicação que o próprio deu à emissora 10News, de San Diego: quando era aluno de escola primária, John começou a apresentar problemas de aprendizado.
O menino contou com a conivência dos pais e dos professores, que o passavam de ano. "Quando eu tinha 8 anos, eu rezava na hora de dormir 'Deus, por favor, amanhã, quando for a minha vez de ler em sala, faça-me ler'". Mas o milagre não acontecia. O milagre da leitura, porque o da aprovação sempre aparecia ao fim do ano letivo. Por causa de problemas psicológicos e comportamentais, o pequeno Johnnie tinha suas deficiências acobertadas e sempre avançava.
John também contribuiu, aprendendo a disfarçar sua condição iletrada. Arrumava problemas em sala de aula e passava boa parte do tempo no escritório do diretor. Em 1956, ele recebeu o diploma da Palo Verde High School, em Blythe.
E John chegou à universidade, em El Paso. Lá aprimorou suas técnicas para burlar o sistema. Ele roubava provas e convencia colegas a completar suas tarefas. Trapaceiro virou o sobrenome de John.
"Eu não podia ler palavras, mas podia ler o sistema e as pessoas", disse.
Em 1961, John se tornou bacharel em educação. Educação!!!!! Mesmo analfabeto...
"A prefeitura de El Paso dava a quase todos os graduados um emprego", explica John.
Durante 17 anos, mesmo sem juntar lé com cré, o americano deu aulas em uma escola secundária de Oceanside.
A tática de John: ele desenvolveu um técnica de ensino baseada nos recursos oral e visual. Um gênio, não?
"Não havia uma palavra escrita por mim em sala de aula. Eu sempre tinha dois ou três professores assistentes para escrever no quadro e ler o boletim", conta.
Em um determinado momento, a farsa ficou insuportável e John pediu licença da escola, Ele se trancou com uma tutora voluntária, de 65 anos. Depois de um ano, já sabia ler. Pelo menos tanto quanto os seus alunos.
O americano já escreveu dois livros e criou a Fundação John Corcoran, que ajuda analfabetos a terem uma melhor oportunidade na sociedade.
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Os êxitos de Morales e dos Povos Originários da Bolívia
Se você, caro leitor, tiver algum interesse em saber o que está se passando na Bolívia - reparem que estou falando de um país vizinho, e não de uma república a milhares de quilômetros de distância - vai se dar conta de que as notícias são um tanto escassas. Isto só reforça aquela ideia, que já comentei aqui, que dá conta do desinteresse brasileiro por seus vizinhos. Seja como for, se soma a esse desinteresse, "tradicional" o fato de que no país vizinho está acontecendo um processo político da maior relevência capitaneado por uma liderança oriunda do movimento popular.
Os êxitos recentes da gestão Morales apontam para uma transformação que transcendem, ao meu ver (alguns cientistas políticos têm insistido nisso) os limites da Bolívia. Refiro-me aqui ao novo conceito de "estado plurinacional". María Teresa Zegada é uma socióloga boliviana que tem chamado a atenção para esse novo fenômeno. Segundo ela "a plurinacionalidade emerge como um dos elementos mais importantes do novo Estado. Todo o texto constitucional está atravessado pela plurinacionalidade e isso posibilitará que na Bolivia aumente o graude de participação política”. Ora, isso não é pouca coisa, pois esse novo estado viabiliza um novo protagonismo político naquele país. É uma democracia que se contrói no respeito as diversidades étnicas e dá voz a contingentes histpricamente excluídos das decisões políticas. E é uma inflexão no próprio ser do estado nacional moderno, pois como muitos sabem, este estado se cosntruiu ocultando as diversidades étnicas na mesma medida em que subalternizava os grupos mais "fracos".
Se engana também quem pensa que isso é uma medida populista, como gosta de falar nossa imprensa, mas sim fruto de um longo processo de disputas socais levadas a cabo pelo povo boliviano. Esta mesma imprensa tratou de nos ocultar, por exemplo, a luta dos bolivianos contra a privatização da água (uma parte dessa luta pode ser vista no vídeo sobre Milton Santos, feito por Sílvio Tendler). Nos ocultaram também a luta desse mesmo povo por uma nova constituição. Uma constituição que desse conta do novo protagonismo político em curso no país. Tudo isso foi feito em meio a tentativas da elite locar de desestabilizar o governo, tentativas de golpes, etc.
Por tudo isso, Evo Morales é visto apenas como aquele que está concretizando, ou viabilizando politicamente toda uma série de demandas dos chamados Povos Originários da Bolívia. A justeza dessas demandas e a sintonia que elas têm com os interesses do povo boliviano, possibilitou a vitória de Morales em todas as disputas de que participou. E todas elas com uma margem expressiva de mais de 60%. Foi isso que aconteceu no mais recente pleito boliviano, que o consagrou com quase 65 % dos votos, fazendo-o vitorioso já no primeiro turno.
Só nos resta, daqui do Brasil, saudar entusiaticamente a vitória dos Povos Originários da Bolívia representada na vitória do presidente Morales.
Para saber mais siga este link:
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