Temos falado bastante aqui sobre a importância e relevância da experiência dos pontos de cultura levada a cabo pelo ministério da cultura, a partir da gestão de Gilberto Gil. Essa relevância se expressa não só pelo seu potencial de inclusão social dos detentores dos saberes culturais, o que por si já seria uma coisa extraordinária, mas também pela centralidade que os fazeres culturais passam a ter no campo da política.
Essa centralidade é inevitavelmente geradora de empoderamento para os setores tradicionalmente excluídos da política brasileira.
Desde que setores governamentais no Brasil passaram a valorizar os patrimônios culturais populares o fizeram sem levar em conta as comunidades detentoras desses saberes. O homem, de carne e osso, era relegado a um mero portador daquele patrimônio a ser valorizado, ou em outras palavras: valorizava-se o imaterial e esquecia-se o material. Desde Getúlio essa tem sido a tônica da relação entre Estado e cultura popular. O que agora acontece é realmente um salto de qualidade sem precedentes, o que justificaria dizer: "nunca na história desse país", etc. etc. etc...
Pois é, essa história toda está muito bem contada no livro que Célio Turino está lançando: "Pontos de cultura, o Brasil de baixo pra cima". Célio é secretário do Ministério da Cultura e participou diretamente de todo programa de implantação do projeto, o que faz dele um observador privilegiado. Creio que todos que se interessarem pelo tema devem ler este livro, que de certa forma fala de uma revolução heteredoxa.
Essa centralidade é inevitavelmente geradora de empoderamento para os setores tradicionalmente excluídos da política brasileira.
Desde que setores governamentais no Brasil passaram a valorizar os patrimônios culturais populares o fizeram sem levar em conta as comunidades detentoras desses saberes. O homem, de carne e osso, era relegado a um mero portador daquele patrimônio a ser valorizado, ou em outras palavras: valorizava-se o imaterial e esquecia-se o material. Desde Getúlio essa tem sido a tônica da relação entre Estado e cultura popular. O que agora acontece é realmente um salto de qualidade sem precedentes, o que justificaria dizer: "nunca na história desse país", etc. etc. etc...
Pois é, essa história toda está muito bem contada no livro que Célio Turino está lançando: "Pontos de cultura, o Brasil de baixo pra cima". Célio é secretário do Ministério da Cultura e participou diretamente de todo programa de implantação do projeto, o que faz dele um observador privilegiado. Creio que todos que se interessarem pelo tema devem ler este livro, que de certa forma fala de uma revolução heteredoxa.
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